Vamos sair um pouco do universo das pílulas contraceptivas e dos métodos de longa duração e falar sobre esses dois métodos que são pouquíssimo abordados pelos ginecologistas!
Anel vaginal contraceptivo
O anel vaginal é um método hormonal de prevenção da gravidez.
Ele é um anel pequeno, flexível e transparente, que a paciente coloca dentro da vagina, como se fosse um absorvente interno.
Como funciona?
Libera hormônios de forma contínua, impedindo a ovulação. Fica 3 semanas dentro da vagina e depois é retirado. Em geral, faz-se uma pausa de 7 dias, período em que ocorre um sangramento semelhante à menstruação. Depois, coloca-se um novo anel. Bem prático, né?!
Vantagens:
Confortável: a maioria das mulheres não sente o anel no dia a dia. Não precisa lembrar todo dia, como a pílula. Ajuda a regular o fluxo e as cólicas em muitas pacientes!
Cuidados importantes:
Não protege contra ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) – o ideal é associar ao uso de camisinha. Precisa de avaliação médica antes de começar, principalmente em casos de enxaqueca com aura, trombose, tabagismo pesado, entre outros.
Adesivo contraceptivo
O adesivo contraceptivo é um “curativo” fino que se cola na pele e libera hormônios para prevenir a gravidez.
Como funciona?
A paciente cola o adesivo na pele (nádegas, abdome, costas ou parte externa do braço). Troca-se o adesivo uma vez por semana, durante 3 semanas seguidas. Na 4ª semana, faz-se uma pausa sem adesivo, quando ocorre o sangramento.
Vantagens:
Não precisa tomar comprimidos. Boa opção para quem esquece a pílula com frequência. Fica discreto sob a roupa.
Cuidados importantes:
A pele precisa estar limpa e seca para o adesivo aderir bem. Se descolar parcialmente, pode ser necessário trocar. Assim como outros métodos hormonais combinados, não é indicado para todas as pacientes (por exemplo, histórico de trombose, alguns tipos de enxaqueca, tabagismo intenso, etc.). Também não protege contra ISTs.
Veja no vídeo abaixo:
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Dra Gabriela Rebelo 
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